Detalhes das obras das pontes da RSC-287 serão divulgados nesta segunda-feira

Detalhes das obras das pontes da RSC-287 serão divulgados nesta segunda-feira

Foto: Divulgação (3º Batalhão de Engenharia de Combate)

Nesta segunda-feira (1º), além do anúncio do início da construção das novas pontes sobre o Arroio Grande, em Santa Maria, e o Arroio Barriga, entre Novo Cabrais e Paraíso do Sul, a expectativa é por mais detalhes de como as obras serão feitas e de quanto tempo vão durar. O que os motoristas e moradores mais querem saber é quando as pontes estarão prontas. No passado, a Rota de Santa Maria falava em 5 a 6 meses de obras, mas hoje deve haver um anúncio mais concreto. Além do governador Eduardo Leite (PSD), que estará na RSC-287 às 9h de hoje, junto com secretários, virão também os diretores da concessionária Rota, que completou neste domingo 4 anos à frente dos 204 km da rodovia, entre Santa Maria e Tabaí.


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As duas pontes metálicas do Exército no Arroio Grande serão mantidas até o final da obra da ponte definitiva, que será ao lado. Uma ponte móvel está em uso desde 30 de maio de 2024, e a outra, desde outubro, quando as filas reduziram no local.

Agora, além de cobrar agilidade para a execução das novas pontes de concreto, que serão mais altas e mais compridas para resistir a futuras enchentes, os motoristas também querem uma resposta do governador e da Rota sobre quando serão reconstruídos os trechos arrancados pela enchente de 2024 em Candelária e em Mariante, no interior de Venâncio. É que hoje há desvios sinuosos e estreitos, colocando em risco os motoristas. Na quinta, a coluna apurou que esses projetos de reconstrução ainda precisam ser aprovados para as obras serem feitas, e não há previsão de quando vão sair do papel. O plano é que, nesses locais, já seja feita uma duplicação antecipada da rodovia, e que sejam usadas pedras, e não terra, para as bases dos aterros, justamente para serem mais resistentes. A intenção é também construir mais galerias para permitir a passagem da água.


Reajuste do pedágio?

O que o Estado terá de responder também é se deve haver reajuste do pedágio agora, mesmo com a rodovia com vários desvios e sem as pontes e com o atraso de um ano da entrega das duplicações de Tabaí e Santa Cruz do Sul. Uma fonte da conta acredita que não haverá punição com redução de tarifa à Rota, sob a alegação de que a empresa foi prejudicada pela destruição da rodovia nas enchentes de 2024. A tarifa é de R$ 5 e, na metade de setembro, pode subir para R$ 5,25, se for aplicada a inflação.

Nesta segunda-feira, depois de autorizar o início das obras das pontes, Leite irá a Santa Cruz do Sul, onde vai inaugurar a duplicação do trecho urbano de 4 km, que foi feita em menos de um ano. Também nesta segunda, serão liberados os 3 km duplicados do trecho urbano de Tabaí. Lá, a Rota seguirá já duplicando os trechos rurais de forma antecipada – obra que só precisaria ser feita em 2027.

Tomara que, a partir de agora, haja mais agilidade para aprovar os projetos de reconstrução e de duplicação. Em agosto de 2024, a Rota havia prometido, em reunião com o Ministério Público, que iniciaria a obra da ponte do Arroio Grande em novembro de 2024. Mas o projeto só foi aprovado pela Secretaria Estadual da Reconstrução em abril de 2025. Para ser mais resistente a futuras enchentes, a nova ponte será dois metros mais alta e passará de 44 metros para 69 metros de comprimento. A Rota disse, então, que só iniciaria a construção se o projeto do acesso de 800 metros à nova ponte fosse aprovado também, o que ocorreu na semana passada e permitiu o anúncio que será feito por Leite nesta segunda-feira.


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